sábado, 7 de janeiro de 2012

Madrugada em um ato.

Cena 1.
Cenário de casa velha. Vasos com plantas secas e malcuidadas. Grupo de pessoas que acabou de se conhecer. Todos inebriados da madrugada.

Plínio: - E você? (vira-se de frente pra moça ao lado). Caladinha aí... Pode ‘omitir’ sua opinião a ‘despeito’?
Magda (olhar desconfiado e confuso seguido de um meio sorriso): - Err... Se bem que ‘omitir’ a ‘despeito’... (olha diretamente para Plínio. Balança a cabeça impacientemente). Esquece.Bem. Olha, acho que é uma situação de forças opostas, porém de igual poder; a decisão tomada é relevante no quadro atual, pois se trata da visão de consciência que se tem daqueles que decidiram. Sendo assim, não acredito que haja muito o que mudar, já que certos valores estão incrustados. Percebo que tudo o que se prega é utópico.
Plínio (de sobrancelha erguida) – Também concordo. É ‘um tópico’. E tem que discutir a ‘despeito’. (sorve um gole de bebida)
Entra o professor Pasquale e dá um tiro em Plínio. Fecham-se as cortinas. Fim de cena.

Baseado em fatos reais. Tirando a parte do... Não... Err... Esquece.